segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS...

FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO A TODOS!!
QUE O ANO QUE SE INICIA SEJA UM ANO DE MUITA ESCALADA, SAÚDE E PAZ PARA TODOS!!

BOAS FESTAS!!!
(o blog volta a se atualizado a partir do dia 5 de janeiro de 2013)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SABADO ATIVO MUTARU...


O projeto Sábado Ativo Mutaru visa incentivar a prática de atividades físicas aos Sábados que, geralmente, todos, tiram pra dormir até mais tarde e até mesmo abusar das refeições. No Sábado Ativo Mutaru, você tem a oportunidade de fazer uma atividade diferente da sua rotina semanal.
Corrida Outside:
Na corrida Outside, formaremos um grande grupo para praticar a corrida ao ar livre aproveitando a beleza natural que Angra nos oferece.

Escalada Indoor:Na escalaa Indoor, praticaremos em uma parede montada no Centro de Treinamento Mutaru. Essa parede contém agarras que imitam as condições de uma rocha na natureza.
Futuramente estaremos com mais atividades para você tornar o seu Sábado mais ativo!

MAIS INFORMAÇÕES EM: WWW.MUTARU.COM
FONTE: WWW.MUTARU.COM

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

COMUNICADO – ACIDENTE CEPI



*Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro - FEMERJ*
*Documento:*
FEMERJ: Nº COM-2012/03
*Tipo:*
Comunicado
*Local:*
Urca – Pão de Açúcar.
*Data criação:*
06 dezembro de 2012
*Nº Páginas:*
3
*Filiada a:*
CBME
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A Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ) vem pelo
presente apresentar algumas informações relacionadas ao acidente fatal que
ocorreu no dia 2 de dezembro de 2012, na via denominada CEPI, situada na
face oeste do morro do Pão de Açúcar, que vitimou o escalador Bruno Mendes
da Silva.

A Via CEPI foi conquistada em 1952, quando as vias eram predominantemente
equipadas com cabo de aço: as “vias ferrata”. As aberturas de vias ferratas
eram comum até década de 60, quando os equipamentos disponíveis limitavam a
escalada livre às fendas mais largas e chaminés. Desta forma, as vias em
cabo de aço eram a opção para os paredões rochosos. Com o desenvolvimento
dos equipamentos e da técnica de escalada em livre sobre a rocha, as
conquistas em cabo de aço vão sendo abandonadas e as vias ferratas
começaram a ser substituídas já na década de 60. A via CEPI segue um
trajeto de cerca de 220m de extensão, tendo sido a terceira via conquistada
que dá acesso ao cume do Pão de Açúcar, e acumula a maior quantidade de
acidentes em vias de escalada deste morro. O primeiro acidente foi
registrado ainda em 1952, com dois óbitos.

A menor exigência técnica de uma via ferrata acaba atraindo outro perfil de
frequentadores para a via CEPI, propiciando a ascensão de pessoas muitas
vezes sem experiência e/ou equipamento adequado que se aventuravam por essa
via, aproveitando-se da falsa sensação de segurança que o cabo proporciona,
essa situação acabou levando a ocorrência de acidentes fatais. Esta
situação motivou, no final da década de 90, a substituição dos primeiros
sete metros do cabo de aço por um artificial fixo, obrigando, assim, o uso
de equipamento de segurança e conhecimento técnico por aqueles que subissem
por esta via. Essa ação fez com que os acidentes diminuíssem drasticamente,
não havendo registro de acidentes fatais até o último domingo.

Assim como qualquer via de escalada, o CEPI (“via ferrata”) também exige
uma manutenção constante – manutenção esta realizada pela comunidade de
escaladores, assim como em outras partes do mundo. A última manutenção do
CEPI que se tem registro foi em 2011 e, previamente, em 2009, quando foi
trocado o segmento de cabo de aço dos últimos trechos, incluindo o trecho
horizontal do último esticão.

Com o intuito de entender o que aconteceu e poder prevenir próximos
acidentes similares, a FEMERJ está analisando os fatos ocorridos, e as
melhores informações disponíveis até o momento são relatadas abaixo.

O acidente que culminou com o falecimento do escalador Bruno Mendes da
Silva ocorreu entre as 13:00 e 14:00hs do dia 2 de dezembro de 2012. Bruno
havia escalado com Andrea Pereira a via dos Italianos, também na face oeste
do Pão de Açúcar, e continuado pelo cabo de aço da via CEPI com a intenção
de chegar ao cume da montanha. Pelo que foi relatado por conhecidos dos
escaladores, ambos possuíam treinamento em escalada e conhecimento de seus
procedimentos básicos de segurança. Quando faltavam menos de 50 metros para
o final da escalada, o cabo de aço que Bruno estava escalando sofreu uma
ruptura, e ele caiu todo o comprimento da corda, cerca de 70 metros
(comprimento ainda não confirmado).

No próprio dia 2 de dezembro, uma equipe da FEMERJ composta por dois guias
da Associação de Guias, Instrutores e Profissionais de Escalada do Estado
do Rio de Janeiro (AGUIPERJ), fez uma inspeção no local e constatou que
houve de fato uma ruptura do cabo de aço da via CEPI, no início da última
horizontal, a menos de 50 metros do cume. Neste trecho, o cabo é mais fino
e estava coberto com uma mangueira plástica, sendo que a última manutenção
ali foi realizada em outubro de 2009.

Segundo relato de Andrea Pereira, ela estava em um grampo abaixo do início
da horizontal do cabo de aço. Bruno escalou esse trecho, se utilizando do
cabo de aço e sem costurar nenhum grampo, nem o direcional na parada, com a
segurança montada com um freio ATC. Apesar de um gri-gri ter sido utilizado
como método de segurança na via dos Italianos, no CEPI, Bruno havia
solicitado Andrea para utilizar o ATC para que agilizasse a segurança. Ao
chegar no trecho em horizontal, entre 4 a 6 metros acima de Andrea, o cabo
de aço se rompeu e Bruno caiu, em fator dois. Cabe ressaltar que, segundo
relatos, Bruno pesava pelo menos 90 kg e a corda utilizada era nova, sendo
que era a 2a vez que estava sendo utilizada. O freio – ATC – que estava no
baudrier de Andrea se deslocou para baixo, seguindo o trajeto da queda. Com
o movimento e o impacto da queda de fator dois, a corda correu no ATC,
queimando a mão de Andrea. Bruno, então, caiu o comprimento total da
corda.

No dia 05/12, dois escaladores, sendo um representante da FEMERJ, deram
apoio à vistoria de perícia da Polícia Civil no local do acidente, quando
foi retirado o trecho do cabo onde houve a ruptura para análise e foi
realizada a interdição formal do CEPI, ambos pela própria Polícia. Foi
colocado, também pela Polícia, um aviso na base da via sobre a interdição.

A FEMERJ solicita que não se escale a via CEPI até a liberação da mesma
pela polícia. Após a liberação, recomendamos que se redobre a atenção para
a avaliação do cabo, conforme os alertas existentes desde 2009 sobre o
assunto no site oficial da federação (
http://femerj.org/noticias/noticias/183-femerj-fixa-placas-de-alerta-na-via-cepi-e-na-face-norte-do-morro-da-urca)
e que se utilize procedimentos de escalada em livre para segurança nesta
escalada, costurando a corda. Lembramos que cabe a cada escalador avaliar o
estado das proteções fixas (chapeletas, grampos, cabos de aço, etc.) ao
escalar, bem como realizar treinamentos constantes de segurança.

A FEMERJ continuará acompanhando o desdobramento dos acontecimentos e, como
usualmente, se encontra a disposição para qualquer esclarecimento a
respeito das práticas do montanhismo. Destacamos que a segurança em
escalada é ditada, largamente, pela formação do escalador e sua
experiência. Porém, ressalta-se que todos, independente da formação e
experiência, estão sujeitos a acidentes, pois a escalada em rocha é uma
atividade com riscos inerentes e pode ocasionar lesões, incluindo a morte.
Seus participantes devem ter conhecimento dos riscos envolvidos,
minimizá-los e, por fim, aceitá-los, sendo responsáveis por suas próprias
escolhas, ações, decisões e, consequentemente, sua segurança.

Lembramos que cada escalador e montanhista deve ser responsável por
escolher seus próprios desafios e seu nível de comprometimento de acordo
com sua experiência e capacidade técnica, tornando-se responsável por sua
própria segurança. Esse é um dos princípios mais intrínsecos ao montanhismo
e está declarado no documento Princípios e Valores do Montanhismo
Brasileiro (CBME, 2012, que pode ser visualizado e baixado de:
http://femerj.org/sobre-a-femerj/nosso-posicionamento/principios-e-valores-do-montanhismo-brasileiro.

Concluímos enviando nossas condolências e pesares à família de Bruno Mendes
da Silva e se solidarizando com a dor de Andrea Pereira nesse momento tão
difícil.

DIRETORIA DA FEMERJ

fonte: LISTA DE DISC. DA FEMERJ

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Alpinista morre ao escalar Pão de Açúcar...

Queda teria sido provocada pelo rompimento de um cabo de aço que fica preso ao paredão por grampos de aço

http://oglobo.globo.com/in/6904543-5a1-fe4/FT500A/alpinista-pao-acucar.jpg

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