sexta-feira, 27 de novembro de 2009



Enviado por Petzl-crew. - Ver os últimos e melhores videos de esportes.

A PETZL como sempre arrebentando na produção de seus videos de escalada... A postagem deste video e em homenagem a toda a galera do CEMAR que curte as vias atléticas, e a trilha sonora vai para o Diego (top)...rsrsrss...

grande abraço a todos e boas escaladas!!!

KK

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

CICLOTURISMO ANGRA/UBATUBA

Pouco dinheiro no bolso e muita vontade de viajar!!!

Fim da temporada de escalada, dias quentes e chuvosos, por aqui o tempo não ajuda muito, para se escalar nessa região, só de cinco da manhã até as dez no máximo, isso quando o tempo abre, depois das dez da manha o sol começa a esquentar e fica difícil se manter na pedra.

Não temos um meio termo com um dia fresco e seco, ou é São Pedro fazendo chover duas semanas direto ou é o outro santo que não sei quem é... que faz o sol esquentar demais, ficando impraticável a escalada por aqui, então o que fazer?

Uma boa opção para se manter em forma é pedalar, em especial para quem gosta de viajar e ta com pouco dinheiro no bolso. Vale apena viajar de bike por essa região e por outras também... Saindo cedo se roda bem e logo que o tempo começa a esquentar, a parada em uma praia ou em uma cachoeira é quase que obrigatória. Um refresco nas águas, almoço e um bom descanso até o sol da uma enfraquecida para se continuar o pedal, rodar um pouco mais e procurar um lugar para acampar.

Foram 3 dias de pedal, 270km rodados, belas praias, linda cachoeiras e altos visuais que só indo de bicicleta e ou caminhando se vê.










Saindo de Angra dos Reis – RJ na sexta feira por volta das seis e meia da manhã e seguindo sentido a Paraty – RJ. Algumas paradas para hidratação em fontes de águas a beira da Rios Santos. Por volta de onze da manha uma pausa em Taquari, para um banho, almoço e um bom descanso em uma das mais belas cachoeiras da região. Depois de refrescados, alimentados, descansados e com uma trégua do sol, seguimos caminho.



Mais uma pausa em Paraty para uma água de côco e seguimos em direção a Praia de Paraty-Mirim, local onde ficamos por uma noite. O total de km rodados nesse dia foi de 120.




Logo pela manha, arrumamos as coisas e partimos uma parada em uma aldeia de Índios Guarinis e continuamos alguns km na estrada de barro rumo a Rio Santos, chegando na pista me separo da Rachel, que volta para Paraty. E segui no rumo oposto em direção a divisa de Estados RJ/SP. Mas antes parei uns km a frente numa comunidade quilombola, o Quilombo do Campinho, como era dia de festa a comunidade estava toda enfeitada com bandeiras coloridas e diversas tendas com culinária local, artesanatos e projetos desenvolvidos na comunidade. Armei acampamento no terreno de um morador, perto de um belo rio. Almocei, dei uma descansada e peguei a bike para dar mais uma rodada e ir numa cachoeira um pouco depois da divisa de estados, na cidade de Ubatuba. Um banho em águas paulistas na Cachoeira da Escada, um breve descanso e logo voltei para o Campinho rodando um total de 40 km rodados nesse dia.









Cai a noite e os festejos em comemoração ao Dia da Consciência Negra começam, em meio a uma programação extensa que seguiu noite a dentro, pude prestigiar e receber um axé em uma Roda de Capoeira Angola, composta por integrantes do Grupo de Capoeira Angolinha. Na seqüência os tambores começaram a tocar e a roda de jongueiros começa, mais uma pouco de axé com uma roda de jongo misturando integrantes do Quilombo do Bracuy (Angra dos Reis) e Quilombo do Campinho.

Mas como tudo que e bom dura pouco, logo que a roda de jongo acabou fui para a barraca dormir, ainda tinha mais um dia de pedal pela frente, a programação era tentadora noite a dentro, mas o pedal falou mais alto.




No domingo de pé as seis da matina, alongamentos, café da manhã, desarmar acampamento e pé na estrada de volta para casa. Com o desgaste dos dias anteriores e o sol um pouco mais forte, rodei um pouco mais devagar nesse dia, saindo do Campinho por volta das sete e meia da manha e chegando ao Bracuy (Angra) por volta de meio dia, o sol rachando na cabeça e não via a hora de parar para comer e descansar mais um pouco. No Bracuy parei na casa de um amigo, onde fui tomar um banho de rio e um pouco depois almoçar e descansar ate o sol da uma trégua. Alimentado, descansado e com o sol um pouco mais ameno segui os últimos 30 km ate chegar na Enseada, bairro no qual moro.

Já na Enseada paro na casa de mais um amigo onde estavam mais uns outros amigos e vários peixes rolando... Um banho no chuveirão um pouco mais de comida e casa para o descanso tão merecido. Nesse dia rodei mais 110 km perfazendo um total de 270km de pedal.




Isso foi um pouco do que passei, senti e vi nessa viagem, e quem disse que com pouco dinheiro não da para se divertir, aprender um pouco mais sobre outras culturas e ainda praticar uma atividade física saudável!!!

E VAAAAAAIIIIIII DE BICICLETA!!!!

Agradecimentos as pessoas que fizeram essa viagem ser do jeito que foi:

Rachel (companheira de viagem ate Paraty-Mirim)

Cecília e Adelino (hospedagem em Paraty-Mirm)

Silvio (hospedagem no Quilombo do Campinho)

Dú e Família (almoço no Bracuy)

Cacá e Família (Peixes na Enseada)

Ded (Bike Mania – Angra dos Reis, manutenção e peças da bike)

Grupos de Jongo e Capoeira (Axé energia vitalizante)

Sapê (câmera fotográfica)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O diretor Danny Boyle, que ganhou oito Óscars com o filme Quem Quer Ser um Milionário?, prepara-se para dirigir uma película sobre a história do escalador que teve que cortar seu próprio braço para salvar sua vida.



O diretor Oscar Danny Boyle já prepara seu novo filme, e contará uma história que deixará os amantes do montanhismo e da escalada com extrema curiosidade.

Conforme alguns sites americanos, Boyle anunciou que irá se reunir com a equipe do filme que ganhou oito Óscars a fim de preparar seu novo filme, possivelmente chamado “127 Horas”, que contará a história do escalados Aron Ralston.

Quem é Aron Ralston?

Em maio de 2003, Ralston, então com 34 anos, escalava na região do Cânion Blue John, no estado de Utah,Estados Unidos, quando uma pedra de aproximadamente 90 Kg caiu sobre seu antebraço direito.

Durante cinco dias Ralston manteve-se preso na mesma posição, esperando um resgate que nunca veio. Para sobreviver, bebeu sua própria urina...

Quando finalmente aceitou sua própria morte, Ralston escreveu com a outra mão uma mensagem de despedida na rocha, com sua data de nascimento e de morte, e gravou um vídeo de despedida. Porém, a vontade de viver permaneceu, e num movimento brusco, ainda tentando sair daquela posição incômoda, acabou quebrando os ossos de seu antebraço. Não pensando mais em conseqüências, com um canivete, cortou seus músculos e com um pequeno alicate, seus tendões.

Porém, seu drama não terminava aí. Após estar livre de sua prisão, teve ainda que rapelar por cerca de 30, com todas as dificuldades que sua situação o impunham, e ainda caminhar por mais oito quilômetros buscando ajuda, até ser encontrado.

Segundo as informações, as gravações deverão começar no início de 2010, terminando antes do final desse mesmo ano. O diretor já escreveu um pré-roteiro, porém ainda negocia com o roteirista de seu filme vencedor, Simon Beaufoy, o roteiro completo.

É realmente um filme que não deixaremos de conferir!

Fonte: http://www.altamontanha.com/colunas.asp?NewsID=1870