segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS...

FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO A TODOS!!
QUE O ANO QUE SE INICIA SEJA UM ANO DE MUITA ESCALADA, SAÚDE E PAZ PARA TODOS!!

BOAS FESTAS!!!
(o blog volta a se atualizado a partir do dia 5 de janeiro de 2013)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SABADO ATIVO MUTARU...


O projeto Sábado Ativo Mutaru visa incentivar a prática de atividades físicas aos Sábados que, geralmente, todos, tiram pra dormir até mais tarde e até mesmo abusar das refeições. No Sábado Ativo Mutaru, você tem a oportunidade de fazer uma atividade diferente da sua rotina semanal.
Corrida Outside:
Na corrida Outside, formaremos um grande grupo para praticar a corrida ao ar livre aproveitando a beleza natural que Angra nos oferece.

Escalada Indoor:Na escalaa Indoor, praticaremos em uma parede montada no Centro de Treinamento Mutaru. Essa parede contém agarras que imitam as condições de uma rocha na natureza.
Futuramente estaremos com mais atividades para você tornar o seu Sábado mais ativo!

MAIS INFORMAÇÕES EM: WWW.MUTARU.COM
FONTE: WWW.MUTARU.COM

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

COMUNICADO – ACIDENTE CEPI



*Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro - FEMERJ*
*Documento:*
FEMERJ: Nº COM-2012/03
*Tipo:*
Comunicado
*Local:*
Urca – Pão de Açúcar.
*Data criação:*
06 dezembro de 2012
*Nº Páginas:*
3
*Filiada a:*
CBME
--------------------------------------------------------------------
A Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ) vem pelo
presente apresentar algumas informações relacionadas ao acidente fatal que
ocorreu no dia 2 de dezembro de 2012, na via denominada CEPI, situada na
face oeste do morro do Pão de Açúcar, que vitimou o escalador Bruno Mendes
da Silva.

A Via CEPI foi conquistada em 1952, quando as vias eram predominantemente
equipadas com cabo de aço: as “vias ferrata”. As aberturas de vias ferratas
eram comum até década de 60, quando os equipamentos disponíveis limitavam a
escalada livre às fendas mais largas e chaminés. Desta forma, as vias em
cabo de aço eram a opção para os paredões rochosos. Com o desenvolvimento
dos equipamentos e da técnica de escalada em livre sobre a rocha, as
conquistas em cabo de aço vão sendo abandonadas e as vias ferratas
começaram a ser substituídas já na década de 60. A via CEPI segue um
trajeto de cerca de 220m de extensão, tendo sido a terceira via conquistada
que dá acesso ao cume do Pão de Açúcar, e acumula a maior quantidade de
acidentes em vias de escalada deste morro. O primeiro acidente foi
registrado ainda em 1952, com dois óbitos.

A menor exigência técnica de uma via ferrata acaba atraindo outro perfil de
frequentadores para a via CEPI, propiciando a ascensão de pessoas muitas
vezes sem experiência e/ou equipamento adequado que se aventuravam por essa
via, aproveitando-se da falsa sensação de segurança que o cabo proporciona,
essa situação acabou levando a ocorrência de acidentes fatais. Esta
situação motivou, no final da década de 90, a substituição dos primeiros
sete metros do cabo de aço por um artificial fixo, obrigando, assim, o uso
de equipamento de segurança e conhecimento técnico por aqueles que subissem
por esta via. Essa ação fez com que os acidentes diminuíssem drasticamente,
não havendo registro de acidentes fatais até o último domingo.

Assim como qualquer via de escalada, o CEPI (“via ferrata”) também exige
uma manutenção constante – manutenção esta realizada pela comunidade de
escaladores, assim como em outras partes do mundo. A última manutenção do
CEPI que se tem registro foi em 2011 e, previamente, em 2009, quando foi
trocado o segmento de cabo de aço dos últimos trechos, incluindo o trecho
horizontal do último esticão.

Com o intuito de entender o que aconteceu e poder prevenir próximos
acidentes similares, a FEMERJ está analisando os fatos ocorridos, e as
melhores informações disponíveis até o momento são relatadas abaixo.

O acidente que culminou com o falecimento do escalador Bruno Mendes da
Silva ocorreu entre as 13:00 e 14:00hs do dia 2 de dezembro de 2012. Bruno
havia escalado com Andrea Pereira a via dos Italianos, também na face oeste
do Pão de Açúcar, e continuado pelo cabo de aço da via CEPI com a intenção
de chegar ao cume da montanha. Pelo que foi relatado por conhecidos dos
escaladores, ambos possuíam treinamento em escalada e conhecimento de seus
procedimentos básicos de segurança. Quando faltavam menos de 50 metros para
o final da escalada, o cabo de aço que Bruno estava escalando sofreu uma
ruptura, e ele caiu todo o comprimento da corda, cerca de 70 metros
(comprimento ainda não confirmado).

No próprio dia 2 de dezembro, uma equipe da FEMERJ composta por dois guias
da Associação de Guias, Instrutores e Profissionais de Escalada do Estado
do Rio de Janeiro (AGUIPERJ), fez uma inspeção no local e constatou que
houve de fato uma ruptura do cabo de aço da via CEPI, no início da última
horizontal, a menos de 50 metros do cume. Neste trecho, o cabo é mais fino
e estava coberto com uma mangueira plástica, sendo que a última manutenção
ali foi realizada em outubro de 2009.

Segundo relato de Andrea Pereira, ela estava em um grampo abaixo do início
da horizontal do cabo de aço. Bruno escalou esse trecho, se utilizando do
cabo de aço e sem costurar nenhum grampo, nem o direcional na parada, com a
segurança montada com um freio ATC. Apesar de um gri-gri ter sido utilizado
como método de segurança na via dos Italianos, no CEPI, Bruno havia
solicitado Andrea para utilizar o ATC para que agilizasse a segurança. Ao
chegar no trecho em horizontal, entre 4 a 6 metros acima de Andrea, o cabo
de aço se rompeu e Bruno caiu, em fator dois. Cabe ressaltar que, segundo
relatos, Bruno pesava pelo menos 90 kg e a corda utilizada era nova, sendo
que era a 2a vez que estava sendo utilizada. O freio – ATC – que estava no
baudrier de Andrea se deslocou para baixo, seguindo o trajeto da queda. Com
o movimento e o impacto da queda de fator dois, a corda correu no ATC,
queimando a mão de Andrea. Bruno, então, caiu o comprimento total da
corda.

No dia 05/12, dois escaladores, sendo um representante da FEMERJ, deram
apoio à vistoria de perícia da Polícia Civil no local do acidente, quando
foi retirado o trecho do cabo onde houve a ruptura para análise e foi
realizada a interdição formal do CEPI, ambos pela própria Polícia. Foi
colocado, também pela Polícia, um aviso na base da via sobre a interdição.

A FEMERJ solicita que não se escale a via CEPI até a liberação da mesma
pela polícia. Após a liberação, recomendamos que se redobre a atenção para
a avaliação do cabo, conforme os alertas existentes desde 2009 sobre o
assunto no site oficial da federação (
http://femerj.org/noticias/noticias/183-femerj-fixa-placas-de-alerta-na-via-cepi-e-na-face-norte-do-morro-da-urca)
e que se utilize procedimentos de escalada em livre para segurança nesta
escalada, costurando a corda. Lembramos que cabe a cada escalador avaliar o
estado das proteções fixas (chapeletas, grampos, cabos de aço, etc.) ao
escalar, bem como realizar treinamentos constantes de segurança.

A FEMERJ continuará acompanhando o desdobramento dos acontecimentos e, como
usualmente, se encontra a disposição para qualquer esclarecimento a
respeito das práticas do montanhismo. Destacamos que a segurança em
escalada é ditada, largamente, pela formação do escalador e sua
experiência. Porém, ressalta-se que todos, independente da formação e
experiência, estão sujeitos a acidentes, pois a escalada em rocha é uma
atividade com riscos inerentes e pode ocasionar lesões, incluindo a morte.
Seus participantes devem ter conhecimento dos riscos envolvidos,
minimizá-los e, por fim, aceitá-los, sendo responsáveis por suas próprias
escolhas, ações, decisões e, consequentemente, sua segurança.

Lembramos que cada escalador e montanhista deve ser responsável por
escolher seus próprios desafios e seu nível de comprometimento de acordo
com sua experiência e capacidade técnica, tornando-se responsável por sua
própria segurança. Esse é um dos princípios mais intrínsecos ao montanhismo
e está declarado no documento Princípios e Valores do Montanhismo
Brasileiro (CBME, 2012, que pode ser visualizado e baixado de:
http://femerj.org/sobre-a-femerj/nosso-posicionamento/principios-e-valores-do-montanhismo-brasileiro.

Concluímos enviando nossas condolências e pesares à família de Bruno Mendes
da Silva e se solidarizando com a dor de Andrea Pereira nesse momento tão
difícil.

DIRETORIA DA FEMERJ

fonte: LISTA DE DISC. DA FEMERJ

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Alpinista morre ao escalar Pão de Açúcar...

Queda teria sido provocada pelo rompimento de um cabo de aço que fica preso ao paredão por grampos de aço

http://oglobo.globo.com/in/6904543-5a1-fe4/FT500A/alpinista-pao-acucar.jpg

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nuevo estudio de Mamut sobre los mosquetones fijos en vías deportivas


Después de la noticia que saltó a la luz pública semanas atrás, de la muerte de un escalador en Suiza al seccionarse su cuerda por culpa de un mosquetón desgastado, y del consiguiente estudio que Black Diamond realizó sobre esta cuestión, el fabricante de material de escalada Mammut acaba de publicar un nuevo estudio en la misma línea. La empresa suiza advierte de la peligrosidad del desgaste de los mosquetones fijos en vías deportivas y del elevado riesgo que suponen para la cuerda. De hecho, el estudio va más allá e insta a la comunidad escaladora a acabar con la práctica de dejar cintas exprés con sus mosquetones en vías deportivas.


En un comunicado hecho público en su página web, Mammut señala que “independientemente de cuál sea el fabricante de ese tipo de material [mosquetones], el repetido desgaste puede resultar en la formación de bordes afilados capaces de dañar o cortar cuerdas completamente, incluso en caídas relativamente pequeñas”. La compañía advierte que “investigaciones llevadas a cabo por Mammut han demostrado que este problema ya conocido es en realidad mucho más dramático de lo que se presumía anteriormente y representa un riesgo muy alto para los escaladores”.

El estudio de Mammut

En años recientes, se ha ido generalizando la instalación de cintas exprés en vías desplomadas de escuelas de escalada. Por un lado, esta práctica pretendía hacer más fácil chapar la cuerda y, por el otro, evitar la a veces laboriosa tarea de quitar las cintas.

Dependiendo de su posición, como resultad de la fricción de las cuerdas de escalada cuando se baja a los escaladores, estas cintas exprés pueden desgastarse en un ángulo que resulte en la formación de bordes muy afilados. Las posiciones siguientes se ven particularmente afectadas:

-El primer seguro (donde el asegurador se sitúa lejos del muro mientras baja al escalador).

-Seguros situados bajo un techo o desplome.

-Seguros situados fuera de la línea.

El desgaste crece por la presencia de suciedad o arena en la cuerda. Brodes extremadamente afilados se forman en mosquetones que casi nunca tienen que soportar el peso de una caída. Esto significa que nunca son ‘desbarbados’ (desgastados en una forma redondeada) y que pueden desarrollar bordes afiladísimos. Moquetones con un perfil en T tienden a correr un mayor riesgo de formación de bordes afilados en comparación con los de perfiles redondeados.

En los tests realizados en el centro de caídas standares de Mammut con el mosquetón mostrado en la fotografía, se vio que una cuerda de 9,5 mm con una caída de una massa de 80 kg queda cortada con una caída de una altura de sólo 2,7 metros/factor de caída de 1,0. El mosquetón utilizado tenía un borde extremadamente afilado. Investigaciones anteriores han revelado que, en la práctica, la fricción en la cadena puede resultar en un factor de caída que es significativamente mayor que el del valor calculado. En combinación con un mosquetón muy afilado, incluso pequeñas caídas con un factor de caída de menos de un metro pueden ser críticas. Se conocen ya varios casos de cortes de cuerdas sin consecuencias graves. Actuamente, esto se investiga como razón posible para un accidente fatal en Suiza.

Mammut también ha examinado el efecto del diámetro de la cuerda en estos bordes afilados, surgiendo una clara conexión: en todos los casos, una cuerda más ancha ofrece un mayor margen de seguridad en relación a los bordes afilados. Sin embargo, incluso con una cuerda de 10 mm, los valores son críticos y potencialmente fatales. Las cuerdas dobles (ambas chapadas) ofrecen los márgenes de seguridad más altos. No se observaron diferencias significativas entre los valores ofrecidos por cuerdas usadas (con ligeras marcas en la camisa, sin daños) o nuevas.

Los bordes afilados también se pueden producir en mosquetones en la reunión, aunque en este caso la cuerda pasa por el mosquetón en un ángulo agudo, resultando en un efecto de desgaste redondeado y los bordes formados son menos extremos. Sin embargo, estos mosquetons pueden ser críticos si la fuerza remanente del material no es suficiente para soportar la carga.

Los rocódromos generalmente utilizan mosquetones de acero, que se desgastan con menor rapidez, y el equipo dijo es revisado regularmente. De todos modos, Mammut recomienda poner una mayor atención también a esta situación. No hay que utilizar ningún mosquetón desgastado e informar de él inmediatamente al operador del rocódromo.

El material fijo colocado en vías de escalada en roca no acostumbra a recibir mantenimiento ni revisión. En general, el cuidado es requerido debido al deterioro de eslingas, corrosión, etc. y es mejor evitar este uso del material.

fonte: http://desnivel.com/escalada-roca/un-mosqueton-desgastado-corta-la-cuerda-y-provoca-la-muerte-de-un-escalador-en-suiza

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

filme sobre a primeira ascensão em Yosemite (EUA) por escaladores com próteses em uma via de Big Wall.
 

CBEM - Curso Básico de escalada e Montanhismo

olá amigos e membros, devido a grande procura por curso, estamos lançando no blog este banner promocional referente ao curso básico de escalada e montanhismo, que será ministrado em Angra e região.
instrutor: Carlos Henrique "cacá"
escalador e montanhista desde 1999
possuie m sem seu curriculo parcerias com outros grupos e entidades.
para maiores informações entre em contato:
escaladaangra@gmail.com
24- 8865 1406

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

COMO NÃO ATUAR EM AMBIENTES NATURAIS...

SALVE POVO DA MONTANHA, O DIEGO ME MOSTROU ESSE VIDEO HOJE E RESOLVI POSTAR AQUI NO BLOG POIS ACHEI BEM EDUCATIVO, SOBRE COMO NÃO ATUAR EM AMBIENTES NATURAIS.
PARABÉNS A ACCESSFOUND PELA INICIATIVA!!!

Matt Wilder - Tick Mark Master from Access Fund on Vimeo.

OBS: CLICK NO LINK ABAIXO E VEJA OUTROS VIDEOS DA SÉRIE:
http://www.accessfund.org/site/c.tmL5KhNWLrH/b.8379153/k.9B29/Gorilla_says.htm

fonte: www.accessfund.org

ATT. CARLOS H. cacá

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sábado Ativo Mutaru



Maiores informações em www.mutaru.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

TRAVESSIA NA SERRA DA BOCAINA

DE BANANAL (SP) PARA ANGRA DOS REIS (RJ) - (pela trilha do Pico do Frade) 

SEXTA-FEIRA 20/07/2012

Tarde de 20 de julho 2012, estamos Diego e eu no ponto de encontro aguardando os outros dois membros da equipe que tentaria a travessia, Bananal (SP) X Frade/Angra dos Reis (RJ), por volta de 14:30h saímos de Angra com destino a Bananal em um veiculo fretado, com a ideia de chegar a pousada brejal, no alto da serra da bocaina.
Nas semanas anteriores que seria a semana de nossa caminhada, havia chovido bastante e assim que tivemos a oportunidade de um fim de semana de tempo bom, como já estávamos com as mochilas prontas a semanas não perdemos tempo e saímos com destino a essa travessia que já tínhamos idealizado a algum tempo em algumas subidas que fizemos ao “pico do frade”.

Chegamos a cidade de Bananal por volta de 16:40h e como não conhecia, achei que chegaríamos fácil ao local onde achamos que seria possível ir de carro. Saímos da cidade de Bananal com destino a serra da Bocaina, algumas horas depois, por volta de 18:00 chegamos no ponto final do ônibus que sai de Bananal com destino a serra da Bocaina, o qual sobe uma ou duas vezes ao dia ao alto da Bocaina. E com as chuvas das semanas anteriores a caminhada e o constante trafegam de caminhões, tratores e ônibus da madeireira que funciona lá em cima, a estrada, após o ponto final do ônibus estava em condições precárias, com muita lama, forçando nosso veiculo a nos deixar logo após o ponto final do ônibus e dali, por volta das 18:30h começamos realmente nossa aventura.

 

Descemos do carro em meio a um pouco de lama e atoleiro, colocamos as mochilas no canto da estrada, separamos alguns equipos como headlamp e anorak’s, checamos os mapas que tínhamos inclusive o croqui do Augusto (dizem que é, e realmente é o melhor informativo pra quem quer fazer a caminhada do Bananal pro pico do Frade). Levamos também um  Gps Garmin Map60csx , pois nunca havíamos ido para o pico por Bananal.
Para nossa felicidade ficar completa, do ponto onde descemos do carro até o ponto onde pretendíamos acampar tinha cerca de 12km estrada acima cheia de lama, com pouquíssimos trechos secos no primeiro quilometro de caminhada nossas botas já estavam pesando uns 10kg de lama que grudava nas solas..rsrsrs.... Animados pela energia da caminhada e pela belíssima noite de céu estrelado que fazia após algumas horas de caminhada chegamos na pousada brejal e conhecemos o senhor Carlinhos (que nos recebeu super bem!) e aproveitamos pra nos abastecer de água e infos da trilha. Andamos por mais umas horas e por volta de umas 21:00h chegamos as margens do rio Bonito onde acampamos e passamos nossa primeira noite.
 

SABADO 21/07/2012

Rio Bonito x Pico do Frade:  Acordamos por volta de 6:30h muito frio que nem dava vontade de sair de dentro do saco de dormir, mais saímos pois como nos relatos que lemos o tempo da trilha seria de 4:30h á 5:00h e estávamos cheios de planos de chegar no cume por volta das 14:00h e aproveitar o resto do dia lá em cima. Tomamos nosso café da manhã e desmontamos acampamento fizemos uma rápida inspeção em tudo e pegamos a trilha por volta das 8:10h atravessamos o rio bonito e logo após a primeira hora de caminhada avistamos o Pico ou Pedra do Frade ao fundo, vista por trás.


Dai pra frente à trilha estava lama e brejo puro não sabíamos se atolávamos ou caminhávamos passamos umas duas horas caminhando por terrenos alagados ai chegamos ao segundo descampado, onde se tem uma vista melhor do pico, não sei se o terreno lá é sempre assim, mais estava um brejo só, atravessamos e chegamos à trilha novamente.


Caminhamos por mais uma hora até fazermos nossa primeira parada, pra nossa surpresa já eram 11:40h e ficamos nos perguntando será que já estamos chegando? Rsrsrs...12:10h retomamos a caminhada e algumas horas depois começaram os morros ( sobe e desce), com muitas arvores caídas devido aos ventos mais assim que achamos que iria melhorar ficou ainda melhor, rsrsrs... um trecho que caminha pela crista da montanha e consegue avistar um penhasco a direita, trecho de uns 50mt de trilha aproximadamente estava tomado por um cipó parecido com o bambu mirim (aqueles que se usa pra fazer varas de pesca!), só que aranhava muito, eu particularmente já ouvi mateiros chamarem essa vegetação de “cipó navalha”. Vencidos esses 50mt de um emaranhado de cipó navalha já estávamos todos aranhados e os arranhões ardiam muito com o suor e coçavam, andamos mais um pouco e pra nossa agradável surpresa, mais cipó navalha e dessa vez tinha o triplo, atravessamos uns 150mt de cipó navalha novamente e depois uma subida bem acentuada a pior de toda caminhada mais bem tranquila o cansaço bateu mais por estarmos com os calçados molhados cheios de arranhões  nos braços, pescoço e rosto e pela trilha de 4:30 a 5:00h que nunca acabava! rsrsrsrs....eram umas 15:20h aproximadamente quando chegamos ao córrego da Gruta do Alemão que fica na parte de trás da mesma, de quem vem pela trilha do frade. Abastecemos nossas águas e agora tínhamos cada um mais 2lt d’água para levar para o cume pois e o último local onde se tem água em abundância pra abastecer.
Agora com 4lts d’água além do peso que já estava na mochila que a essa altura já pesava o dobro sobre nossos ombros exaustos, continuamos subindo passando pela lateral da Gruta do Alemão e chegando a nossa conhecida trilha que da acesso ao pico. Mais 1:30h de subida pesada e chegamos ao platô, onde se tem a vista do Pico do Frade de perfil. 


 
Nem paramos muito, o Arthur e o Diego adiantaram, pois o Arthur deixou a lanterna no fundo da mochila e daria muito trabalho tirar tudo e procurar, então dividimos o grupo e eles tentaram chegar no trecho da escada ainda de dia pra ficar melhor pro Artur poder subir ainda com a luz do dia e eles partiram e em seguida Eduardo e eu saímos do platô (vista do perfil) rumo ao cume, estávamos exaustos e fomos mais devagar. Chegamos no cume com seus 1.560m de altitude exatamente as 18:30h e eles as 18:00h. Montamos acampamento, fizemos o jantar, tiramos umas fotos e fomos descansar, pois a trilha que era pra ser de 5:00h nos consumiu o dia todo!!!rsrsrrsr...


Obs: Me esqueci de mencionar que no cume o celular funciona e aproveitei pra ligar pros amigos e família!!!
   

DOMINGO 22/07/2012
Acordamos 5:30h e fomos fazer umas fotos do nascer do sol Diego e eu, depois lá pelas 6:30 o Eduardo e o Arthur também levantaram, tiramos umas fotos reunidos, tomamos café da manhã e desmontamos acampamento. Saímos do cume por volta das 8:00h.


OBS:  é uma pena que a cada ano que passa tem mais lixo lá no cume... as pessoas não tem noção do que estão fazendo deixando lixo lá em cima e na trilha, a trilha do frade então é a  mais suja com chinelos arrebentados que as pessoas deixam pelo caminho, pacotes de biscoito, sacolas e tudo isso na maioria das vezes jogado próximo ou dentro de cursos d’água e cachoeiras que abastecem as pessoas que moram no próprio bairro do Frade.

Fica a dica – PODE LEVAR, MAS TRAGA SEU LIXO DE VOLTA!!!

Voltando a aventura, descemos as famosa muralha do Frade, uma descida muito íngreme e intensa, por volta de meio dia e pouco encontramos com um grupo de umas 10 a 12 pessoas que estava subindo para a pedra, demos uma rápida parada para nos cumprimentar e logo seguimos descendo e eles subindo. E após 9:00h descendo chegamos ao bairro do Frade aproximadamente 17:00h, almoçamos felizes porém exaustos, suados e fedorentos!!!srrsrs

Bom foi isso que rolou, muito obrigado a todos pela oportunidade de estarmos juntos nessa aventura. Eduardo (Dú), Arthur, Diego (topera)!

 “GRANDE ARTHUR, SEJA BEM VINDO AO GRUPO MEU CAMARADA, QUE ESTA SEJA A PRIMEIRA DE MUITAS AVENTURAS JUNTOS, ABS!!!”


Grande abs e boas escaladas e caminhadas a todos!
  
Att. Carlos Henrique cacá
 (texto e fotos)

(MAPA ILUSTRATIVO DA CAMINHADA) 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

segunda-feira, 16 de julho de 2012

6º Encontro Capixaba de Escalada

Acontecerá nos dias 04 e 05 de agosto em Pancas/ES.
O 6º Encontro Capixaba de Escalada será marcado pelo encantamento diante das belas paisagens e das diversas montanhas.
 
MAIORES INFORMAÇÕES:
 
 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Repasse do II° Encontro de Parques de Montanha do Brasil

Texto redigido pelo montanhista Sandro Souza, membro da Associação Capixaba de Escalada (ACE).
Repasse do II° Encontro de Parques de Montanha do Brasil.
(Sandro Souza: Urca, Rio de Janeiro, 26 e 27 de Abril de 2012)
 
Contexto:

A 1ª Semana Brasileira de Montanhismo comemorou os Cem anos de montanhismo no Brasil, que tomou como referência a data da primeira ascensão ao Dedo de Deus. O evento foi constituído de vários outros eventos, entre eles a já tradicional abertura de temporada no Rio, o II° Congresso Brasileiro de Montanhismo e Escalada, e o II° Encontro de Parques de Montanha do Brasil.

Representatividade:

O encontro de Parques contou com a participação do Diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (UCs) do ICMBio (Pedro da Cunha Menezes), o Coordenador de Uso Público e Negócios do ICMBio (Ernesto Viveiros de Castro) e os Gestores de diversos Parques  Nacionais (Floresta da Tijuca, Serra dos Órgãos, Chapada dos Veadeiros, Pico da Neblina, ...). Na esfera estadual, diretores e gestores de parques dos estados do RJ, PR, SP, RS e ES estiveram presentes. 
Entre eles André Ilha do INEA, Sergio Poyares do PE Três Picos, representantes do PE Marumbi, e André Tebaldi, o Coordenador de áreas protegidas do IEMA. A sociedade civil se fez representar pela CBME e seus principais afiliados como a FEMERJ, FEMEMG, e clubes e associações, inclusive a ACE.

Seguem alguns tópicos abordados durante o encontro de parques.
 
26/04

Abertura:

Mesa composta por Silverio Nery (CBME), Pedro da Cunha Menezes (ICMBio) e André Ilha (INEA - RJ)

Pedro – Anunciou o novo alinhamento do ICMBio  no sentido de não tolher a qualidade da vivência durante as visitas nos Parques. Pra isso, será extinta a obrigatoriedade do uso de guias (condutores, monitores...) nos parques nacionais. Salvo raras exceções onde se justifique devido à extrema fragilidade do patrimônio natural ou arqueológico.

André Ilha – Ressaltou que as pressões sobre o meio ambiente, à exemplo do código florestal e o desmantelamento do IBAMA, tendem a se acirrar e neste momento aqueles comprometidos com o meio ambiente devem se unir. Os gestores de Parques devem buscar mais aliados e os montanhistas são aliados muito engajados. “É necessário cooptar aliados diante das pressões iminentes.”

Os gestores devem fazer uma conta de soma e subtração ao comparar os benefícios de permitir o uso público cultivando uma militância ambiental por parte dos visitantes, contra eventuais malefícios causados pelo impacto da visitação.

Palestra do André Ilha:

- Diferenciação de Turismo e Uso Público. O Uso público é mais amplo. Exemplo: esportivo, religioso, artístico, científico, simples lazer, turístico... E deve-se atender às expectativas de todos os públicos.

- Não é preciso que exista um plano de manejo (documento detalhado, caro e demorado) para que seja manejado o uso público.

- Decreto sobre as UCs estaduais (RJ) que diz que o uso público é permitido a menos que explicita e justificadamente se diga o contrário.

- A contratação dos serviços concedidos é sempre opcional para que não haja ressentimento dos que não podem pagar, nem daqueles que não desejam uma babá para tangê-los.

- Diferenciou os tipos de trilhas atribuindo diferentes graus de intervenção para cada uma: Trilhas de turismo (bem aberta, farta sinalização e intervenções como rampas, cabos e escadas); Trilhas de montanhismo (alguma sinalização, intervenções só para manter a trilha); Trilhas de montanhismo remoto (sem intervenções).

- Metodologia para abordar o uso público nos planos de manejo: Realização de seminários de mínimo impacto com a participação de gestores, pesquisadores e usuários para formar pacto para zoneamento e previsão de atividades. O resultado é transplantado inteiramente para dentro do plano de manejo.

Palestra do Ernesto:

- Fim do conceito de parque aberto e parque fechado.

- Adoção de uma gradação onde “0” é ainda fechado (um caso apenas no Brasil) e “5” é aberto e plenamente estruturado.

- Os parques subirão nessa escala visando:
  • Qualificar e diversificar a oferta de atividades para a visitação (as atividades não precisão estar previstas nos planos de manejo para serem permitidas).
  • Estruturar as UCs, lembrando que estrutura adequada não é a máxima.
  • Formalizar, ampliar e qualificar serviços de apoio a visitação. A prioridade não é a renda e sim fornecer o apoio.
- De acordo com a IN 08/2008 (http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-somos/in082008.pdf), Estimular o uso de guias locais, mas não tornar seu uso obrigatório.

- “O visitante deve entrar informado e sair satisfeito.”

Palestra do Delson de Queiroz (FEMERJ):

- Apresentou um PDF com Princípios e Valores do montanhismo, e desenvolveu o tema.
 
Palestra do Brady Robinson(Acess Fund):

- Falou do exemplo do parque de Yosemit. Apresentou dados básicos com história, extensão, biota, geologia, atrativos...

- Lá, 94% da área é “Wild”, mas em toda ela é permitida visitação. Não existe área intangível como aqui. Na prática a maioria dos visitantes fica perto das estradas, campings e demais estruturas.

- Problema com os conservacionistas estrito censo como a ONG The Nature Conservancy, que se posiciona contra a permanência de pessoas nos parques em nome da conservação. A ONG é constituída pela velha guarda dos ambientalistas com conceitos já ultrapassados.

- Os montanhistas são voluntários para diversos trabalhos nos parques. E por experiência dele, um montanhista vale por três voluntários genéricos, devido à conjunção de fatores como maior envolvimento na causa, maior capacidade técnica e força física.

Palestra do Esteban Degregori (Acesso Argentino):

- Usou o exemplo do Parque Nacional Los Glaciares onde fica Chaltén e a cadeia de montanhas do cerro Torre e Cerro Fitz Roy.

- Todo o acesso é permitido, sendo necessário apenas o registro. A responsabilidade é baseada no indivíduo.

Debates:

- Assuntos administrativos como parcerias para gestão de parques. Permissão, autorização, concessão e parcerias público-privadas.

27/04

Palestra do Sergio Poyares (P.E. Três Picos - INEA):

- Dados base /atrativos / Acesso permitido a princípio/ Informações sobre riscos através de placas bem posicionadas (alternativa diante da inviabilidade de se cobrar a assinatura do termo de reconhecimento de risco)/Como foi o seminário de mínimo Impacto.

Palestra do André Tebaldi (Coord. de áreas protegidas IEMA):

- Dados base /Situação de acesso proibido às montanhas/ Intenção de ampliar o uso público.
Palestra do Leonardo Boquimpani (P.N. Serra dos Órgãos):

- Dados base /Uso e intervenções variadas em trilhas / Adoção do termo de reconhecimento de risco pelos visitantes/ sistema de ingresso on-line.

Palestra do Luis Monteiro (Associação Mineira de Escalada):

- Caso da luta pela reabertura da Lapinha (Parque Estadual do Sumidouro), diálogo com IEF –MG, acordo atual e anúncio de maior abertura prevista.

- Construção de uma proposta estadual valida para todos os parques.

Palestra do Harvey Schlenker (IAP - PR):

- Panorama das áreas protegidas do Paraná. Existem 68 UCs, 45 de proteção integral, sendo 29 abertas para visitação.

- Principalmente no Parque Estadual do Marumbi, é adotado um detalhado cadastro de visitantes com o objetivo de facilitar eventuais resgates.  Este parque sedia o principal grupo de resgate autônomo do Brasil. O COSMO.

- Exemplo da travessia do P. E. da Baitaca onde fica o Anhangava, importante local de escalada. Em 2000 não havia estrutura alguma e eram freqüentes os assaltos, mesmo assim cerca de 1.000 visitantes faziam a travessia por ano. Após a revitalização de uma portaria e estímulo a visitação, hoje são 17.000 visitantes por ano e nenhum assalto nem crime ambiental.

Debate:

- André Tebaldi: “Como fica a questão da responsabilidade nos casos de acidentes dentro de parques?”

Para esta resposta, várias pessoas contribuíram e o resumo está aí:

- Diferenciação inicial dos casos evidentes de responsabilização do Parque como quando ocorre um acidente por falha em uma estrutura (ponte, mirante, telhado...).

- Não existe precedente jurídico (jurisprudência) para embasar essa questão, mas a tendência do entendimento do jurídico é de que a responsabilidade é de cada indivíduo. Fizeram observação sobre a tendência latina ao paternalismo onde o estado age como pai dos cidadãos irresponsáveis, em contraste à abordagem não latina onde o individuo deve se responsabilizar pelos seus atos com menor intervenção do estado.

- Nos casos de acidentes onde o visitante está acompanhado de um guia do parque, aí sim ocorre responsabilização!

- Qualquer pessoa pode processar qualquer um por qualquer coisa, mas isso não quer dizer que ocorrerá condenação. Não há um caso sequer de condenação de um gestor de parque por causa de um acidente. E raros são os processos.

- A adoção de um seguro embutido no preço do ingresso pode ser uma alternativa para aliviar o lado dos gestores.

- Os parques não podem ser imputados pela falta de estrutura já que o risco muitas vezes é justamente o atrativo. Por exemplo, não é razoável colocar corrimão na travessia Petrópolis – Teresópolis.

- Foi unanimidade que se devem alertar os visitantes ostensivamente e exageradamente sobre os riscos dos ambientes naturais. Para efetivamente avisar os mais ingênuos e para resguardar os gestores dos parques.

- Foi abordada a questão fundamental de que as pessoas têm o direito ao risco.

Um desfecho muito significativo foi o convencimento destas idéias por parte da equipe do IEMA, com o acordo de que mudanças seriam encaminhadas no ES e que a CBME diretamente e através da ACE irá ajudar a coordenação de áreas protegidas na argumentação em prol da abertura dos parques a ser apresentado para a presidência do IEMA.
 

Yosemite Range of Light

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

REUNIÃO CEMAR - JAN. 2012

Amigos e integrantes do CEMAR.

Gostaríamos de informar e convocar os membros e amigos do clube para a primeira reunião do grupo CEMAR nesse ano de 2012. Onde definiremos as atividades a serem feitas nesse ano.

Dia: 22 de Janeiro (domingo) 
Horário: 19:00
Local: Rua da Conceição 213, sala 303 (Studio Plotter) 

Mais infos: 

24 8151 2205 (diego) /  24 9926 5556 (caca)

Att.

Diego M. Santos

CEMAR - CLUBE DE ESCALADA E MONTANHISMO DE ANGRA DOS REIS